
"Não era preciso termos nascido em África para sentirmos que era ali que o nosso coração batia mais depressa
"Naquela manhã de 1951, ao embarcar num navio com destino a Angola em busca de uma nova oportunidade, estava longe de imaginar o que o futuro lhe reservava. Décadas depois é obrigado a regressar à Metrópole e mais uma vez a vida decide surpreendê-lo.Quando chega, sente o peso da discriminação: «retornado», todos lhe apontam o dedo. É verdade que conseguiu ultrapassar todos os ultrajes, mas há cicatrizes que deixam marcas. Não é impunemente que se é testemunha da queda de um império.Esta obra leva-nos de volta Angola, ao tempo em que a principal riqueza das famílias era a felicidade que sentiam por viver em África. Sem subterfúgios, o autor retrata a angústia de quem tudo perdeu e teve de recomeçar uma nova vida.Escrito com uma ousadia invulgar, sem medo de abordar temas proibidos, A Balada do Ultramar revela-nos, também, que recordar é um bálsamo que ajuda a sarar muitas feridas. Se tivermos coragem para isso...Um romance sem meias palavras. "
Comentário Pessoal: Primeiro que tudo nunca fui a qualquer outra ex colónia de Portugal e depois de ler este livro posso dizer que desconhecia em grande parte toda a problemática que foi para milhares de portugueses terem deixado uma vida para trás e terem sido tão mal recebidos na sua terra mãe. pela pesquisa histórica, sinceridade e verdade colocada em cada paragráfo considero este livro emocionante para quem não conheçe África e sem dúvida comovente para quem viveu nas nossas ex colónias.
16 Valores
PVP Day Out 14€
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